Olho nos teus olhos, um universo inexplorado. Galáxias expandem-se no infinito cósmico da tua íris. De repente, pego-me viajando por lugares outrora desconhecidos. O fôlego parece esvair-se de mim, será que fui longe demais? Só mais um pouco, insisto. Prossigo viagem, deslumbrado por cada minúcia que traz a lume tua perfeição. Quando, abruptamente, sou trazido de volta à lucidez; corado de vergonha, disfarço o olhar para um lugar qualquer, levanto-me e vou embora. Porém, jamais esquecerei-me dos poucos segundos que fui o astronauta desbravador da infinitude do mais belo olhar. O Poeta Amador.
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