Memórias esvaem-se no fluxo contínuo deste rio chamado Tempo. Até coisas importantes evaporam-se do pensamento. Não sei quem sou ou como vim parar aqui. Desconheço meu passado; o que será de mim? Avante. Distante. Sem rumo, mas constante. Tal rio deságua num mar de lembranças. Como será que foi a minha infância? Fragmentos de memória impregnados no pensamento. Sorrisos. Olhares. Perfume. Beijos lançados ao vento. Não me esqueço do teu jeito de andar. Justo eu, que nunca fui bom em lembrar.

O Poeta Amador.

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