Revela no sorriso a imagem de uma criança; uma foto da infância. Um livro, velho e surrado, lido sob a sombra de uma palmeira; devaneia. Os céus exibem sua cor favorita, o dia tem perfume com notas de maresia; até parece utopia. Lábios cerrados ocultam maviosa história; já esculpida na memória. Uma anedota abre a veneziana, alegria vai iluminando o ambiente; gradativamente. Então, tudo fica ensolarado, a orquestra da natureza toca sua nona sinfonia. Guardada no baú, ficou a saudade daquele belo dia. O Poeta Amador.
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Memórias esvaem-se no fluxo contínuo deste rio chamado Tempo. Até coisas importantes evaporam-se do pensamento. Não sei quem sou ou como vim parar aqui. Desconheço meu passado; o que será de mim? Avante. Distante. Sem rumo, mas constante. Tal rio deságua num mar de lembranças. Como será que foi a minha infância? Fragmentos de memória impregnados no pensamento. Sorrisos. Olhares. Perfume. Beijos lançados ao vento. Não me esqueço do teu jeito de andar. Justo eu, que nunca fui bom em lembrar. O Poeta Amador.
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