"As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado." (Cântico dos Cânticos 8: 7).
Revela no sorriso a imagem de uma criança; uma foto da infância. Um livro, velho e surrado, lido sob a sombra de uma palmeira; devaneia. Os céus exibem sua cor favorita, o dia tem perfume com notas de maresia; até parece utopia. Lábios cerrados ocultam maviosa história; já esculpida na memória. Uma anedota abre a veneziana, alegria vai iluminando o ambiente; gradativamente. Então, tudo fica ensolarado, a orquestra da natureza toca sua nona sinfonia. Guardada no baú, ficou a saudade daquele belo dia. O Poeta Amador.
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